O fio condutor de CONTOS DA TERRA DOS MIL POVOS é o Ser Humano e o seu deslumbramento diante da natureza e dos Grandes Mistérios, em Histórias de Sabedoria Indígena, Africana e Portuguesa que mostram como essas Culturas influenciaram os quatro cantos do Brasil.
O espetáculo entra no Campo do Sagrado, pelos rituais e conhecimentos ancestrais que evoca e pelo próprio ato de Contar Histórias, sagrado para as Culturas Orais e também para nós, que fazemos este espetáculo.
Apresentando contos, mitos e histórias tradicionais do Brasil, a atriz é também a Diretora, com a Supervisão de Cacá Mourthé, e dá continuidade ao seu compromisso de levar para o Teatro a Tradição Oral Universal e o “contador de histórias”.
O espetáculo obteve o Prêmio Myriam Muniz, de montagem, tem cenários e figurinos de Chico Spinosa e iluminação de Aurélio De Simoni e a atriz é acompanhada ao vivo pelos músicos Marcelo Daguerre, que também assina a Direção Musical, e Anderson Vilmar, todos parceiros da atriz em outros trabalhos.
Ao longo das Histórias, eles apresentam canções indígenas originais Guarani, canções Sagradas Afro- brasileiras, músicas populares, um Fado português e canções especialmente compostas.
Dirigido ao público jovem e adulto, tem função profundamente educativa, resgatando raízes culturais brasileiras e trazendo conhecimentos importantes, quase perdidos, através do encantamento de antigas histórias.
Indicado a partir de nove anos, pode ser visto por crianças, pois as lendas, mitos e contos estão no imaginário coletivo e são nosso patrimônio cultural imaterial.
O cenário tem na sua entrada a “porta de uma Oca”, por onde passam os artistas, com a intenção de formarem todos, palco e platéia uma grande oca, ritualizando conhecimentos dos nossos povos originários no seu profundo respeito à Natureza e aos Grandes Mistérios.
Com a riqueza das histórias, contos, lendas e também através da música, o espetáculo mostra como os chamados “povos primitivos”, faziam e fazem conexão com o divino, ligando o Céu e a Terra, tendo os pés no Aiê (Terra) e a cabeça no Orum (Céu), como diriam nossos ancestrais africanos. Resgatando a sabedoria dessas culturas e também a portuguesa, reverenciamos os ancestrais, que formaram a grande e rica mistura que é a Cultura Brasileira.
O espetáculo celebra antigos conhecimentos dos nossos Povos Originários, através da beleza e da poesia contida nessas Histórias. Para nós é motivo de alegria e também uma forma de respeitar e agradecer profundamente a esses Povos!
Sinopse
Estreou em 2007, no Teatro SESI RJ, foi apresentado em Escolas por muitos Estados do Brasil. Esteve em Turnê com outro espetáculo da atriz, Histórias da Mãe África, com o Patrocínio da BR DISTRIBUIDORA, em 2010, pelo Norte e Centro Oeste do Brasil e em 2009, esteve também em Portugal, onde se apresentou nas Cidades de Cascais e Leiria.
São 12 Lendas, Mitos e Histórias muito Antigas, que resgatam o próprio ato de Contar Histórias: “A Criação do Universo Segundo os Guarani”, “Ñamandu – O Deus Todo Escuta”, “Tainá-Can – A Estrela Dalva”, “O Boto Cor de Rosa”, “Tia Miséria”, “Xangô e Suas Mulheres”, “A Mensagem”, “A Lenda da Gralha Azul”, “Porquê os Contadores de Histórias tem Boa Memória”, “O Comprador de Sonhos” “A Criação e a Destruição do Mundo”.
O espetáculo celebra a poesia e a sabedoria dos nossos Povos Originários, difundindo conhecimentos e Histórias perpetuadas por nossos ancestrais, expandindo nossas fronteiras.
Através da valorização da sabedoria das Histórias dos Índios de várias etnias, que também estão em outros Países das nossas Américas, o espetáculo respeita e agradece profundamente a esses Povos, resgatando a beleza de todas as Culturas que formaram essa grande mistura chamada Brasil!